quinta-feira, 26 de março de 2009

XII - Crises Internas

Como se por um desejo superior Telassim acalmou-se
- Telassim? - Com os olhos ainda úmidos
- Me desculpe...
- O que foi que aconteceu?
- Eu... nem eu sei... nem eu sei direito o que aconteceu aqui.
- Enxugando o rosto
- Me explique isso - Apontando para o braço queimado

Mesmo estando ela ainda meio nervosa, tentou explicar que havia apenas lembrado do momento da morte de James. Do raio que o envolveu. E disse que sentiu como se o mesmo raio a atingi-se.


Lucian foi ver como Vladimir estava. E os braços do Daeva também estavam chamuscados, não tanto quanto os de Telassim mas mesmo assim estavam queimados. Lucian o sacudiu para tentar acorda-lo - nada aconteceu. Então ele enfiou dois dedos sa ferida exposta no pescoço de Vladimir. Vladimir levantou-se num sobressalto de dor gritando pelo nome de James.
- Cadê o James? O que foi que aconteceu com ele? E porquê diabos você enfiou o dedo na minha ferida?
- Para você aacordar... até parecia um defunto no meu sofá.
- E o James?
- Ele virou pó
- Disse Lucian friamente.


A conversa é interrompida pelo toque da campainha. Uma menina, criada de Lana, entra sem siquer ser convidada e vai buscar sua senhora no quarto. Quando já está quase saindo lucian pede para que ela espere. Ele vai até o quarto e traz o vestido rasgado e manchado de sangue. Ao ver o vestido de sua genitora daquela forma Vladimir se apavora ainda mais, sem ter noção do que havia ocorrido.
- Alguém pode me dizer o que foi que aconteceu aqui?- Telassim estava a sua frente. sentada no chão, ela trajava apenas uma toalha, seus braços queimados e seu rosto molhado de lágrimas.
Vlad sentia como se estivesse em um pesadelo.
Mas a noite estava apenas começando.



Lucian volta com as roupas de Telassim que ele havia colocado na secadora. Pouco tempo depois Lider da coterie recebe uma ligação. Hugo Queirós estava no outro lado da linha, falava um pouco hesitante- Ao ver de Lucian, seus subordinado não pareciam ser os únicos envolvidos nesse acontecimento que ele não sabia como explicar
-Daevas são muito complicados, deve ser por esse motivo que Vincent não gosta muito deles.-
Hugo o informa sobre uma convocação. Todos os que saíram para a missão no mausoléu tinham que comparecer novamente à caverna. Reno queria falar com eles.
- Quem era, lider?- Telassim voltou à sala
- Hugo, o líder da outra coterie, ele disse que nos mandaram voltar à caverna do Reno.
- Isso é uma loucura, você não pretende levar a gente lá não , não é?- Vladimir se sobressaltou
- Sim nos vamos.
- Você vai, eu não! Eu estou acabado, e não estou a fim de me sacrificar pra obedecer ordens de um bando de velhos.
- Gente...
- Eu sou o seu líder e estou dizendo que você vai!
- Eu-não-vou
- Você não tem escolha, você vai! - Lucian usa Dominação mas por algum motivo falha.
- Calma gente - Telassim já estava ficando preocupada.
- Eu não vou
- Você vai e ponto -Lucian tentou acordar Freedom mas a mesma permaneceu no mesmo estado, já impaciente, diante da teimosia de Vladimir, Lucian a coloca no ombro.
- Pois eu saio da Coterie.
- Gente...- Acompanhando os meninos que estavam se dirigindo a porta
- Melhor, então vamos até o príncipe para dizer que você vai sair...
- Eu não preciso ir até príncipe algum. Eu vou sair é agora...
- Você vai a caverna!
- Você não é mais o meu líder para mandar em mim.

A senhorita Miller tentava amenizar a situação mas Vladimir afirmara querer sair da coterie. Estavam todos a porta do apartamento de Lucian. Freedon estava desacordada, por esse motivo Lucian a carregava. Diante da discussão entre os dois, Telassim vê-se obrigada a usar de algo a especialidade dos Daeva.
Majestade
Me olha... me olha de novo

"Eu vou te ensinar uma Coisa Telassim
Uma Habilidade que nós temos...
Que nos torna ainda mais irresistíveis.
eu vou te ensinar a usar a sua Majestade... "
Particularmente ela não gostava de idéia de recorrer a algo do tipo em um membro da própria coterie mas... Vladimir teria que entender que foi para um bem maior. Não sabia se daria certo mas não custava nada tentar, precisava de atenção, precisava que lhe dessem ouvidos, precisava que parassem de brigar, que Vladimir parasse de discutir e que fossem logo a tal caverna antes que as coisas piorassem ainda mais.


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