Há cerca de duas semana Eduard me convocou à essa dança a qual ele pertence. O mais extranho é que eu não consigo me lembrar do momento em que, por um estante, eu fui levada pela morte.
O fogo agora me assusta, e o mais próximo que eu posso chegar da luz do sol é através do espelho da lua. E como ela é linda... Sempre goste de observar a lua, e pelo que vejo, agora eu vou ter bastante tempo para isso. Passei a enxergar molhor no escuro também. Mas ainda mantenho meu básico medo do breu.
Em resumo, pelo que eu pude entender, eu adiquiri "capacidades" - Força, velocidade e uma espácie de fascínio- Muito embora eu não tenha me visto fazer nada de extraordinário. Eduard disse que essas coisas virão com o tempo, e por falar em tempo... A idéia de que somos eternos, coisa que particularmente eu duvidava, mostrou-se bastante plausível quando eu descobri a real idade daquele cuja face aparenta seus 23 anos... Uma alma de meio século...
La Dance Macabre
Adorei esse termo, uma dança em que todos os iguais se relacionam numa rede de influências rancor, falcidade e poder. Essas não são as palavras de Eduard, mas as minhas. Vendo que se dispõe de uma eternidade pasa se magoar e se vingar, para tramar e executar seus joguinho eu imagino o quão é fragilisada a alma do mais antigos, fora que você não tem ninguem para lhe acompanhar... Estava pensando sobre Eduard agora, quantas vezes ele já terá se decepcionado e sido traido?
Isso tudo é muito triste...
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