XIV - Yuri

Isso é um ultraje.

É um insulto, um simples infante tentar me seduzir com majestade...

A mocidade esta perdida, não se têm mais nenhum respeito algum com os mais antigos ...

Mas não tenho do que me preocupar... Eu mesmo irei me encarregar de "educa-los" a minha maneira.

E esses outros a porta? Não pretendem entrar?! Seriam mais covardes ou mais prudentes que este em minha frente...?

Darei então a deixa para que entrem...

- Quem está ai?
- Lucian Dollor
- Só você?
- Eu e minha Coterie, Vladmir, Telassim Miller e Freedom.

Então o que vejo, parece que andaram apanhando... quem está mais inteiro é a bonequinha de porcelana que não agüenta nem um tapa... Um grupo de inúteis.

Tão inúteis quanto aquele Idiota do James. A única coisa que preste que ele fez foi encontrar a morte final. Não entendo a admiração que a Rafaela tem por ele. Se bem que o prestigio que pertencia a ele o status que ele tinha, agora eu posso ocupar. Vai ficar bem mais fácil pra mim.
Principalmente sendo eu o guia e tutor do grupinho que ele tanto presava. Não pouparei esforços para jogar nome, que James tanto cultivou para eles, na lama. E junto com eles cai o prestigio defunto.

Vamos ver o que esse bando de crianças acha de saber umas verdades. Como vão reagir quando eu conscientiza-los que não terão mais a proteção dos superiores que prepararam para eles.Nada de ser treinados por grupos de elite como James preparava.

Meu grupo é muito mais preparado e está muito mais além em questão de potencial. Vai ser o meu grupo, os meus meninos, serão eles... os prodígios que o todos vão reconhecer. Treinados por mim.Firmando minha potencialidade acima daquele verme. Nesse dia Rafaela vai notar o quanto eu sou melhor que ele... Só espero que o Kem não queira se intrometer.

Vou apenas esperar a chegada do resto da outra coterie,

para começar a dizer...

a minhas verdades.

" Não pouparei esforços para coloca-lo
abaixo dos meus pés... "

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Tento entender porque um " superior" poderia se comportar de uma maneira tãomesquinha e infantil. Ele falava como se tivesse um dever consigo mesmo de rebaixar a nós e a Jordan.

Eu escutava, apenas escutava. Tinha vontade de sair daquele local. Não só pelos comentários dele mas a sua simples presença me incomodava.

Ele falou sobre seu repúdio ao Jordan, sobre como seriamos penalizados pela morte do mesmo, e de como ele ficava feliz com tudo isso, especialmente por ter se livrado de um impecílio.

Disse que nós estávamos sendo preparados para sermos treinados por uma coterieespecial do príncipe. Mas que não seria mais assim. Seriamos treinados agora pela coterie dele. Ao modo dele. Disse também que iria se empenhar pessoalmente deestragar ao máximo a nossa reputação diante da sociedade da Noite.

E quanto mais ele falava mais Victor chegava próximo de um ataque de nervos. Sua relação com Jordan parecia ser mais profundo do que pensávamos. Eu a seu lado tentava contê-lo. Mas houve uma hora em que por mais que eu pedisse calma ele não se segurou. Acusou abertamente aquele que se apresentava como nosso superior. Garras estranhas apareceram em uma das mãos do nosso tutor.

E ele avançou para cima de Victor

Enquanto Victor esperava o ataque de peito aberto